in ,

Entrevista: LANY fala sobre shows no Brasil, novo álbum e mais

Banda se apresenta em São Paulo e Rio de Janeiro em maio

Foto: Divulgação

O duo LANY, formado por Paul Klein e Jake Goss, faz um som pop com um toque indie, combinando a sensação de rádio pop dos anos 80, soul R&B dos anos 90 e sintetizadores atmosféricos. Seu trabalho mais recente é o disco “a beautiful blur” (2023), que conta atualmente com uma turnê mundial que será trazida ao Brasil com dois shows em maio.

Em entrevista ao Tracklist, LANY comenta suas expectativas para voltar ao país, fala dos fãs brasileiros, aborda seu disco mais recente e mais!

Entrevista: LANY fala sobre shows no Brasil, fãs, novo álbum e mais

Tracklist: É um prazer conhecê-los! Então, vocês estarão vindo ao Brasil muito em breve. Como estão as expectativas da banda de vir ao país novamente?
Paul Klein:
Sim! Acho que nós tocamos apenas um show solo no Brasil. E, claro, teve também o Lollapalooza em 2019. Mas todas as nossas bandas favoritas já, tipo, foram ao Brasil antes e tocaram shows, e nós quisemos seguir os seus passos. Da última vez que estivemos aí foi incrível, muito energético e apaixonado, o que é uma coisa que a gente valoriza e observa, realmente amamos. Isso é o que a gente espera, ainda mais tocando no Rio de Janeiro pela primeira vez. Estamos muito felizes!

É mesmo, será a primeira vez que vocês se apresentarão no Rio! Será incrível.
Jake Goss: Mal posso esperar!

Vocês têm algum momento favorito da última vez que vieram ao Brasil?
Paul: Bem, nós temos uma história maluca. Na verdade, nós estivemos presos em Buenos Aires (Argentina) por um dia ou mais, e não tínhamos certeza se conseguiríamos chegar a tempo do show em São Paulo. E aí finalmente entramos em um voo e chegamos no local tipo duas horas depois do horário que tínhamos marcado. Foi meio doido, mas eu acho que esse tipo de coisa apenas acrescentou ao drama e à animação para o show. Foi engraçado.

Depois, eu consegui visitar o Rio, onde nunca havia ido antes, apenas para ir e relaxar, como se fosse uma pequena férias de alguns dias. Eu tive um momento incrível, acredito que é um dos lugares mais legais do mundo. Estou animado para que o Jake veja e esteja lá para ter essa experiência com ele!

Jake: Mal posso esperar, nós amamos o Brasil! Estamos animados em voltar.

Que legal. Sobre os fãs, o que eles podem esperar dos shows?
Paul:
Ah, sim! Nós temos um novo álbum que saiu há cerca de seis ou sete meses [“a beautiful blur”]. Estaremos tocando bastante música dele, e de outros álbuns e EPs. Então, nós estamos tentando juntar uma mistura muito boa que cubra canções de todas as diferentes eras e álbuns. Agora, a setlist contém 27 músicas, é muito boa e cheia.

E acho que vamos ter a nossa produção na maior parte do tempo, como a parede de LED atrás da gente, que nós meio que fizemos uma curadoria para um monte de coisas para amplificar a experiência do público. É, estamos animados para voltar com tudo isso!

Jake: Acho que vai ter muita pulação, muito suor, muitas vozes perdidas porque haverá muita gritaria. Vai ser ótimo!

Pois é, o público brasileiro é conhecido por essa vibe energética!
Jake: Eu amo, nós amamos.

Bacana. Queria saber de vocês sobre esse novo álbum, “a beautiful blur”. O que ele representa para vocês nessa nova fase da banda?
Paul:
Acredito que, para esse álbum, a gente estudou bastante dos nossos heróis. Digo, há tantos artistas incríveis no mundo dos quais nós encontramos inspiração, e existem artistas tipo, toda semana, que nós ficamos: “Meu Deus, quem é esse?!”. Isso é demais. Mas a gente tem poucos artistas e bandas que consideramos nossa “estrela guia”, pessoas a quem nos espelhamos. 

Para nós, são as bandas Coldplay e U2, e aí começamos a nos perguntar: “Bem, o que eles fizeram que a gente ama, e como podemos fazer algo semelhante a isso, que pareça verdadeiro para nós?”. A gente se divertiu muito fazendo o álbum, tivemos nosso tempo, tentamos de tudo, e acho que, ao final de tudo, nós colocamos nosso coração e alma nele, como sempre fazemos.

Todo álbum é como se fosse um registro no tempo de como estamos como pessoas e como artistas. Acho que é uma fotografia em foco de quem nós éramos na época em que fizemos o álbum. E é isso que nós estaremos tocando ao redor do mundo. Depois, voltaremos para casa e começaremos a trabalhar no próximo, e aí, quem a gente vai ser até lá, sabe?

Vocês têm alguma música desse álbum em particular que estejam mais animados para tocar por aqui?
Paul:
Ah, sim! Algumas. Nós temos uma música chamada “XXL”, que usamos para encerrar o nosso set, e ela sempre me surpreende toda vez, de como ela soa grandiosa e o quão parte da festa ela faz. A gente tem uma outra chamada “Alonica” e uma outra intitulada “‘Cause You Have To” que, depois de tocá-las cerca de 40 vezes só nos Estados Unidos e Canadá, realmente se tornaram uma peça fundamental na setlist. Músicas básicas. Então, estamos ansiosos para ir até o Brasil e ver como isso vai funcionar na América do Sul, sabe? Em uma parte completamente diferente do mundo.

Jake: Sim, é divertido. Algumas músicas do disco são interpretadas de maneira diferente no ao vivo, e a gente sempre gostou disso em nossa banda. E tem uma música chamada “I Pray”, em que a gente tem meio que uma extensão, um grande momento musical, e estou na expectativa para ver os fãs chorando! Sempre sinto que posso ver isso, tipo, uma chuva torrencial, todo mundo chorando.

Que ótimo. Qual é a primeira impressão que vocês gostariam que os fãs tivessem ao ouvir pela primeira vez esse novo disco?
Paul: Interessante, não tenho certeza se já pensei nisso antes. Mas acho que, inconscientemente, eu gostaria que alguém apenas se sentasse e ficasse: “Uau, eles realmente trabalharam duro nisso, eles foram muito atenciosos com sua abordagem, se preocuparam com os detalhes”. E gostaria também que alguém sentisse que a gente realmente se importa, que não fizemos um álbum só por fazer um álbum, mas que nós colocamos tudo o que tínhamos nele. 

Eu acho que ninguém está realmente questionando isso de nós, pelo menos! Se eles gostam das músicas ou não, não acho que alguém esteja: “Eles tentaram!”. Acredito que seja algo do qual nos orgulhamos, de como estamos fazendo o nosso melhor de qualquer coisa que a gente faz.

Jake: Sim. Eu gosto de pensar nas pessoas escutando o álbum, do começo ao fim, e quando elas acabam, só desligam o som e apenas pensam: “Meu Deus, vou ficar pensando no que aconteceu nesses últimos 45 minutos”. E aí elas ligam o som de volta e escutam tudo novamente.

Ótima resposta! Para a nossa última pergunta, nosso site se chama Tracklist. Queria saber de cada um de vocês, três músicas para compor a tracklist de um álbum para conhecer a essência do LANY! Pode ser uma música de qualquer artista, ou de vocês mesmos.
Paul: Oh, Deus!

Jake: Difícil! Você falou três?

Sim, mas você pode pensar em mais, se quiser!
Jake: Uau, é uma grande pergunta…

Paul: Eu diria que “Where the Streets Have No Name” [U2] está nessa lista. 

Jake: Sim.

Paul: Diria “Fix You”, do Coldplay. E, talvez, “In The Air Tonight” de Phil Collins

Jake: Oh, essa é uma muito boa! Eu gosto dela. 

Paul: Você quer adicionar alguma coisa?

Jake: Eu posso jogar “Gravity” aqui para nós, grande hit de John Mayer… Wow, é uma grande pergunta. “Mr. Brightside” [The Killers]! Porque é divertida.

Com certeza! Mais alguma música?
Paul: Acho que estamos bem assim…

Jake: É, nós poderíamos ir o dia inteiro!

Talvez alguma música de vocês?
Paul: Okay! Vamos com “Out Of My League” hoje.

Jake: E eu escolho “XXL”!

Legal, boas escolhas! Por fim, querem mandar um recado para seus fãs no Brasil?
Paul: Sim! Tudo certo, pessoal do Brasil? Nós somos o LANY e estamos muito animados, estivemos esperando muito tempo para voltar a tocar aí, então mal podemos esperar para vê-los. E venham para o show! Vamos nos divertir.

Jake: Obrigado! 


Os ingressos para os shows de LANY no Brasil seguem disponíveis por meio do site da Eventim. As apresentações acontecem em São Paulo (7 de maio) e Rio de Janeiro (9 de maio).