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“Divertida Mente 2”: veja explicação por trás das emoções

O filme estreia dia 20 de junho nos cinemas brasileiros

Foto: Divulgação

Por Sabrina Simão – Falta pouco para a estreia de “Divertida Mente 2”! O filme vai chegar no dia 20 de junho nos cinemas brasileiros e vai mostrar a sequência da história de Riley, uma menina repleta de sentimentos. Veja a explicação de cada um deles e mais detalhes a seguir.

A explicação por trás das emoções de “Divertida Mente 2”

A história de “Divertida Mente 2” é a continuação da animação “Divertida Mente” (2015). Além das emoções Alegria, Tristeza, Nojinho, Medo e Raiva, que estavam presentes no primeiro filme, teremos nesta nova fase a Ansiedade, a Inveja, o Tédio e a Vergonha.

De acordo com o portal ScreenRant, Jason Deamer, designer de produção do longa, explicou sobre a aparência das novas emoções de “Divertida Mente”:

  • Ansiedade

A Ansiedade é laranja com linguagem de formato elétrico – tensa e trêmula. Você sempre vê o branco de seus olhos e seu cabelo emplumado trai seus movimentos constantes.

  • Vergonha

Já a Vergonha é rosa como um blush com formato suave e redondo para evocar sua reticência e timidez. Ele é um gigante gentil e, infelizmente para ele, quer se esconder, mas é difícil não perceber.

  • Tédio

A Tédio tem a postura de um macarrão mole. Ela raramente está interessada o suficiente para levantar a própria cabeça.

  • Inveja

Por fim, a Inveja tem cor azul-petróleo e um formato menor de cogumelo brotando para se justapor ao resto do elenco. Naturalmente, ela gostaria de ser mais alta e menos infantil.

Nove novas emoções

O diretor Kelsey Mann chegou a revelar que “Divertida Mente 2” contaria com nove novas emoções. No desenvolvimento da sequência, ele assistiu de novo às primeiras versões de “Divertida Mente” (2015), que eram diferentes da obra final que chegou nos cinemas: “Só queria ver se havia alguma joia ali que eu pudesse trazer de volta. Uma delas é a emoção schadenfreude”.

O produtor Mark Nielsen explicou o que seria a Schadenfreude: “alegria às custas de outra pessoa, na verdade”. Aparentemente, o diretor do primeiro filme, Pete Docter, queria por essa emoção no primeiro filme e Kelsey também tentou na sequência, mas novamente não rolou.

“Mas na minha primeira passagem, na primeira exibição que fizemos, nove novas emoções apareceram. Eu realmente queria que a Alegria se sentisse oprimida por todas essas novas emoções que apareceram. E então você não conseguia acompanhar. Havia tantas emoções e todas elas se anulavam, porque você não conseguia acompanhar todo mundo. E minha primeira nota na primeira exibição foi: simplifique”, explicou Mann.

Para ajudar nas escolhas das emoções, a Pixar convocou o especialista em emoções Dacher Keltner. “Eu perguntei: ‘Quais parecem adequadas para um adolescente?’. Ele olhou para a lista e disse: ‘São todas as emoções autoconscientes’. Todos, nessa idade, você começa – estamos programados nesta idade para começar a nos tornar realmente autoconscientes”, contou Kelsey.

O diretor explicou mais: “Em parte, estamos fazendo isso porque quando você é criança, seus pais e seus cuidadores cuidam de você. Eventualmente, você terá que cuidar de si […]. É por isso que vocês se preocupam tanto: ‘O que vocês estão pensando de mim? Você gosta de mim?’. Faz parte do nosso design de quem somos, porque se você não gosta de mim, vai me banir […]. É por isso que nos preocupamos tanto com o que os outros pensam sobre nós nessa idade, e é por isso que acabamos indo em direção às emoções que temos no filme agora.

As emoções foram excluídas, mas algumas de certa forma ainda estão “presentes” em “Divertida Mente”. “A bagagem que a Ansiedade trouxe veio da Culpa. Lembra das nove emoções? A Culpa era uma delas. Acabamos cortando, porque realmente não contribuiu para a história. Mas eu pensei: ‘Oh, acho que a Ansiedade tem muita bagagem também’. E então demos a ela toda a bagagem que está no teaser”, concluiu Mann.