É hora do show! Trinta e cinco anos após dar vida ao icônico “Beetlejuice”, Michael Keaton está de volta na tão aguardada sequência de Tim Burton, “Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice”, que abrirá o Festival de Cinema de Veneza este mês antes de estrear nos cinemas em setembro. Em entrevista recente à revista GQ, o ator revelou ter uma condição para voltar ao papel. Confira!
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Michael Keaton revela exigência feita a Tim Burton para “Beetlejuice 2”
Durante a entrevista, o ator revelou que uma de suas exigências para retornar ao papel do aclamado “Besouro Suco”, era que o tempo de tela do personagem não fosse excessivo. Afinal, na versão original de 1988, o personagem aparece por apenas 17 minutos. Embora a popularidade de Beetlejuice tenha explodido desde então, isso não significa que Keaton queria que o personagem se tornasse o protagonista da nova produção.
“A ideia era, não, não, não, você não pode encher o filme de Beetlejuice, isso vai estragar tudo”, disse Keaton sobre seu retorno. “Acho que o personagem de Beetlejuice não impulsiona tanto a história quanto fez no primeiro filme. Ele é mais parte da narrativa desta vez, em vez de ser o elemento que conduz a trama.”
Outra exigência de Keaton para a sequência foi garantir que Beetlejuice não passasse por uma “checagem de sensibilidade” para se adequar aos tempos atuais. Conforme relatado pela GQ: “Quanto ao personagem em si, não houve muita atualização necessária. Beetlejuice, é um doente depravado em 1988, e continua sendo um doente depravado em nossa era mais esclarecida.”
Keaton também contou à revista People no início deste ano que filmar a sequência de “Beetlejuice” foi a experiência mais divertida que teve dentro de um set em muito tempo. “Por um lado, você pensaria, ‘Bem, é claro que é divertido. Parece divertido’. Mas como você sabe, nem sempre é assim”, disse. “A única coisa que [Tim] e eu decidimos bem no início, se voltássemos a fazer isso, eu não estava nada interessado em fazer algo com muita tecnologia. Tinha que parecer feito à mão. É a coisa mais empolgante. Quando você pode fazer isso novamente após anos em frente a uma tela gigante, fingindo que alguém está do outro lado, isso é simplesmente uma diversão enorme”.