2013 está chegando ao fim e o Tracklist não poderia deixar de prestar sua homenagem aos grandes protagonistas do ano: os álbuns. Do pop ao alternativo, vários artistas deixaram sua marca. Muitos álbuns foram de grande prestígio, porém, ainda assim, tiveram aqueles que mais se destacaram. Pensando nisso, os redatores Fernando Souza, Luciana Lino e Rayssa Lopes selecionaram, cada um ao seu modo, 5 álbuns que agradaram, ao mesmo tempo, a eles mesmos e à crítica.
Confira aqui os 15 melhores álbuns do ano segundo o Tracklist! Será que seu artista favorito se encontra em uma das listas?
Em 2013 diversos álbuns pop foram lançados, mas apenas 5 entrarão em nosso Ranking. Confira a seguir os 5 álbuns escolhidos como os melhores de 2013 na categoria Pop, levando em conta a QUALIDADE sonora, não apenas se o álbum contém hits ou músicas com alto número de vendas.
Britney Jean
Um dos discos mais bem produzidos de Spears nos últimos tempos. A cantora aparece em praticamente todas as canções com a voz totalmente limpa (quem diria não é mesmo?). Mas não é somente por ter a voz limpa que escolhemos a primeira posição para este disco. As canções tem uma proposta linear e de uma forma que o CD fica gostoso de ouvir. Produções belas da equipe de Spears que, mesmo não tendo os melhores resultados nos charts, pode sim ser considerado o álbum do ano!
Stars Dance
A grande surpresa do ano ficou por conta de Selena Gomez. Stars Dance veio recheado de canções gostosas, não apenas para fazer as estrelas dançarem. Selena mostrou que de todas as Ex-Disney ela é a que melhor produz um álbum. Canções com levadas latinas e com EDM pesado, bastante dubstep, porém sem destruir nenhuma música ou faltar com qualidade.
Prism
Katy lançou seu álbum de uma forma bela. Um disco linear sem brechas para erros grotescos. Um proposta bela e diferente de seu último trabalho “Teenage Dream”. Katy retornou com seu carro chefe “Roar” uma canção de autoajuda que dominou as paradas musicais por sua bela melodia. Katy fez um belo trabalho.
The 20/20 Experience
Em quarto lugar temos o retorno do Príncipe do Pop ao cenário musical. Um CD que foi levado ao som do hit “Suit & Tie”, mas que dominou o cenário com “Mirrors”. A canção que cativou o público. Justin retorna ao cenário musical de uma forma impecável, deixando os fãs pedindo para nunca mais sair dele.
ARTPOP
O projeto tão falado de Gaga. A promessa da revolução no mundo da música. O Pop seria enxergado de outra maneira, unindo a arte e música. Resultado foi um CD barulhento, músicas com uma produção boa. Temos músicas cativantes, porém é um álbum enjoativo, que cansa de ser escutado por ter muitas, quase todas, canções uptempo. ARTPOP ocupa o nosso 5° lugar em nossa lista.
O cenário alternativo teve boas apostas em 2013. Além dos descritos abaixo, nomes influentes como The Strokes e Arcade Fire lançaram álbuns bem aceitos pela crítica, respectivamente, “Comedown Machine” e “Reflektor“. Foi bem difícil selecionar apenas cinco, levando em conta critérios da mídia nacional e internacional, dos fãs e critérios próprios. Após uma seleção passando por estes critérios – confesso que com o coração partido por deixar os Strokes de fora da lista -, confira abaixo os cinco melhores álbuns alternativos de 2013. Só uma dica: em quase todos eles, você vai se deparar com mudanças em relação aos seus discos anteriores.
Random Access Memories – Daft Punk
RAM é diferente dos discos anteriores: tem influências claras dos anos 70 e 80. Porém, a aceitabilidade foi instantânea com músicas como “Get Lucky“, com participação de Pharrell Williams, e “Instant Crush“, com participação de Julian Casablancas. O álbum leva, tanto às pistas de dança quanto aos fones de ouvido, sons que mexem com os pés e principalmente com a cabeça do ouvinte. RAM cativou seus fãs e atingiu novos. Não é à toa que está concorrendo ao Grammy 2014.
Modern Vampires of the City – Vampire Weekend
O terceiro disco da banda indie, comparado aos anteriores, é mais calmo e até mesmo obscuro. Esta melancolia, porém, foi bastante positiva ao grupo, causando ótimo impacto entre os fãs e a crítica. As letras variam entre temas mais sóbrios, como mortalidade e ansiedade. O álbum também está concorrendo ao Grammy 2014 e alavancou ainda mais a carreira do grupo.
…Like a Clockwork – Queens of the Stone Age
A ideia de “…Like a Clockwork” veio após às complicações de uma cirurgia no joelho do vocalista Josh Homme, que, segundo ele, “chegou a ver a morte de perto”. Isso influenciou as letras do álbum, mais melancólicas, e a melodia, com predominância do teclado, com um clima mais sereno e sombrio. Além disso, participações especiais de nomes como Dave Grohl e Elton John estiveram presentes em “…Like a Clockwork”, um material maduro e progredindo ainda mais a consolidada carreira do QOTSA.
Right Thoughts, Right Words, Right Action – Franz Ferdinand
A aposta do grupo foi um disco dançante, com boas melodias e refrões que ficam na cabeça, como na boa faixa “Love Illumination“. Esta fórmula já é observada nos álbuns anteriores do FF; hits como “Take me Out” possuem a mesma proposta. Conclui-se que não houve grande revolução em seu som, o que pode frustrar alguns que esperavam algo diferente. Porém, isso não é problema para o talentoso quarteto, que, a cada álbum, consegue se reinventar dentro de seu formato e conquistar cada vez mais fãs.
AM – Arctic Monkeys
O álbum dividiu opiniões pela mudança que trouxe. Enquanto uns adoraram – e inclua neste “uns” revistas de grande porte como a “Rolling Stone” -, outros estranharam a pegada mais obscura e sonoramente diferente dos aclamados álbuns anteriores. De qualquer forma, não há como negar que o material é convidativo. AM, apesar de suas controvérsias, foi um marco na carreira do Arctic Monkeys, inclusive na do vocalista Alex Turner, que está menos tímido diante às câmeras.
Eu escuto muitos CDs ao ano, até mesmo pra ter bons argumentos no caso de pensar em criticar algum deles. Fico feliz por fazer boas escolhas e gostar da maioria, no entanto a parte ruim foi escolher um “Top 5” (vamos chamar assim) dos meus favoritos. Passei horas tomando essa difícil e árdua decisão, e acredito que foi a melhor que eu poderia ter. Espero que gostem e caso não tenham ouvido os CDs que listei aqui, eu sugiro que façam isso o quanto antes.
Paramore – Paramore
O 4º álbum da banda de Nashville foi inovador, desde o processo de composição até as influências melódicas. Com 17 faixas e 2 bônus track, o disco transborda positividade e superação. O grande diferencial está no uso do ukelele nos interludes, que fazem uma espécie de conexão entre uma música e outra. O disco trás uma narrativa inspiradora e alcança altas proporções com os singles lançados: “Now“, “Still Into You” e o sucessor “Ain’t It Fun“.
Real/Surreal – Scalene
Feito de maneira totalmente independente e gravado em um home studio chamado “Casa Bertoni”,o segundo disco dos brasilienses veio com tudo, sendo uma de suas faixas “Nós Maior Que Eles” hino das manifestações de junho. O diferencial está na grande diversidade lírica, a qual divide o disco em duas partes. O vídeo do single “Danse Macabre”,tem cerca de 56mil visualizações no YouTube e o CD é disponível gratuitamente no site da banda para Download.
Zeski – Tiago Iorc
“Zeski” é a segunda metade do sobrenome de Tiago e o disco foi intitulado assim pelo tom genuíno que o artista quis impostar. As inovações com composições em português contribuiram muito para o sucesso do álbum. Além disso, Tiago regravou grandes sucessos da música brasileira como “Música Inédita” (de Duca Leindecker), em parceria com Maria Gadú, e “Tempo Perdido” (Legião Urbana).
The Hurry and the Harm – City and Colour
City and Colour: Dallas Green (vocal/guitarra) com seu timbre aveludado conseguiu deixar esse disco muito melhor. O álbum não é preso a melodias 100% acústicas, e passam um tom menos melancólico que os trabalhos anteriores. Faixas que se destacam de longe são “Harder Than Stone”, “Of Space and Time” e “The Golden State”.
Zion – Hillsong United
Grande destaque do Worship 2013, Zion utiliza synths de maneira magistral e linhas melódicas versáteis, a música chamada “Oceans (Where Feet May Fail)” é a de maior destaque do CD que também tem uma versão acústica chamada: “Zion acoustic Sessions”.
Quais foram os principais álbuns do ano pra você? Faz um top 5 e manda pra gente!