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“Once Upon a Mind”: James Blunt explora melancolia em novo álbum

Once Upon a Mind por James Blunt

James Blunt liberou, após dois anos, o aguardado sucessor do álbum “The Afterlove”. Nomeada de “Once Upon a Mind”, a produção explora o lado mais sombrio da mente humana.

Ouça:

Fazendo jus ao nome do álbum – traduzido para o português como “Era Uma Vez uma Mente”, o trabalho é o sexto lançamento de estúdio de James Blunt. Liberadas nesta sexta-feira (25), as 11 canções presentes no “Ocen Upon a Mind” apresentam uma forte carga de melancolia e desespero.

James comenta sobre o “Once Upon a Mind”

James Blunt usou, recentemente, o seu Instagram para compartilhar uma mensagem que enviou a sua produtora, a Atlantic UK. A imagem mostra um e-mail em que ele comenta o significado de cada faixa “Once Upon a Mind”.

Confira a tracklist e o que diz James:

5 Miles – “Um sonho sobre tempos mais simples”.

Champions – “Isso não é fácil, mas se estamos juntos, podemos ser incríveis”.

Cold – “Estou longe e preciso de um pouco de amor, por favor”.

Halfway – “Você está dentro ou fora, aqui não existe algo como o meio do caminho”.

How It Feels To Be Alive“O passado ainda me assombra”.

I Told You – “Uma mensagem para os meus filhos ppara quando eu for”.

Monsters “Uma música para a doença do meu pai”.

Stop The Clock“Meu pai desejando que ele pudesse parar o tempo”.

The Greatest “Uma mensagem para que meus filhos sejam o melhor que puderem ser”

The Truth“Tudo o que eu fiz antes de conhecer minha esposa era só uma parte da jornada para encontrá-la”.

Youngster“Por mais velho que você pense que eu sou, eu sei que ainda tenho 25 anos”.

James Blunt fala sobre a doença do pai

A faixa “Monsters” marca, sem dúvidas, a parte mais delicada do novo álbum de James Blunt. A canção é uma homenagem para seu pai que foi diagnosticado com uma doença renal crônica no nível 4.

Em entrevista ao programa Good Morning Britain, o cantor relata sobre estar procurando um doador de rim para o pai:

“Eu vim aqui para perguntar qual grupo sanguíneo você é. Algumas coisas estão acontecendo na minha vida sobre as quais eu precisava escrever. Meu pai não está muito bem, na verdade. Ele precisa de um novo rim e eu não sou compatível”, lamentou o artista.

Além disso, James citou a importância de “Monsters” para ele:

“Quando você percebe a mortalidade de seu pai, é uma ótima oportunidade de dizer as coisas que eu gostaria de dizer a ele. Então eu escrevi ‘Monsters’ para ele. Diz que eu não sou seu filho, que ele não é meu pai, somos apenas dois homens crescidos se despedindo”.

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