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Bibi Ribeiro lança clipe colorido e com coreografia para todas as manas afeminadas!

Por Cristhian Montanha

E aí, mana. Tá pronta para o legado? A queen Bibi Ribeiro chegou causando no mercado da música brasileira dando destaque para a diversidade. E para quem acha que o legado acabou, ele só está começando! Depois de “Aceita”, lançada em junho, que já conta com 46 mil reproduções no Spotify, a aposta é “Afeminada”. Bibi conversou com o Tracklist contando tudinho sobre a novidade!

Veja o clipe do single “Aceita”.

T: Depois de “Aceita”, em “Afeminada” você vai seguir a mesma linha focada em aceitar a diversidade?

B: Sim, eu vou seguir essa linha. Meu segundo single tem muito a ver com “Aceita” no sentido de passar uma mensagem. Como eu já falei em outras entrevistas. Além das pessoas dançarem, se divertirem com a música, quero que elas pensem sobre a mensagem da letra. Então “Afeminada” traz a representatividade das afeminadas, das ditas ‘bichas pocs’ que são tão escrachadas, tão diminuídas até pela própria sigla LGBT, pelos heteronormativos. Eu quis fazer o hino das afeminadas, mostrar que elas são o poder. Isso vale também para a galera que tem algum preconceito com elas, que não curte muito, para perceber que a luta é toda nossa! Nós temos que nos juntar.

T: “Afeminada” é sua letra?

B: É minha letra. Foi a segunda música que eu escrevi depois de “Aceita”. Eu sempre quis lançar ela como segundo single. Até pensei em lançar “Afeminada” antes, mas eu pensei ‘não, ela tem que ser o segundo’. A ideia foi mostrar meu trabalho com “Aceita”, e “Afeminada” vem para complementar.

T: Qual a inspiração para compor essa letra?

B: Eu queria algo que representasse as afeminadas. Queria algo que quem ouvisse se sentisse muito representada. Que pensasse ‘meu Deus, essa música é minha! Eu preciso ir para pista dançar agora!’. É isso que eu quero, que as afeminadas se sintam inspiradas com ela. Apesar da música ter uma militância, tem um deboche. Ela é bem debochada no sentido de afrontamento mesmo.

T: Tem coreografia para as ‘manas’?

B: Siiiim! Vai ter muita coreografia! Ela é muito ‘bapho’ porque é uma música muito mais envolvente. É um funk muito mais forte. É 150 BPM, então é batidão, é para sarrar a bunda na pista.

Sem mais enrolação. Confira o clipe de “Afeminada”!

T: Como foi pensado o clipe?

B: Ele iria ser gravado todo em estúdio. A gente tinha uma ideia inicial que era fora do estúdio, e aí depois se tornou dentro. Só que os estúdios são caros e nós até conseguimos um de menor custo, mas a iluminação pesou muito no orçamento. Nós conseguimos bastante apoiadores, só que ao mesmo tempo não foi o suficiente para bancar um estúdio. A gente só foi perceber isso dois dias antes da gravação porque o clipe seria gravado dia 19 de setembro e lançado no 31. No dia 17 nós decidimos parar e repensar a proposta, porque não valia a pena gastar tudo no estúdio e não sobrar para a divulgação. Aí começamos a repensar o que poderia fazer, principalmente na cena de dança. O Cadu (diretor) deu a ideia do parque de diversões. Na mesma tarde a gente visitou e nos apaixonamos. Tínhamos certeza de que ali seria gravado todo o clipe. Foi incrível! Foi uma luz que nos apitou no ouvidinho e disse ‘grava no parque’. Está muito lindo, divertido, colorido e bem afeminado.

T: Qual a diferença da Bibi de um single para o outro?

B: Acho que é uma Bibi mais confiante, mais segura de si. Agora já sabe um pouco como funcionam as coisas, talvez não cometa os erros do primeiro single. Acredito que a Bibi de “Afeminada” é mais centrada, mais focada, que sabe onde quer chegar, e esses são só os primeiros passos.

T: E como tem sido a recepção do público?

B: Tem sido maravilhosa! Pré-lancei o single dia 31 em uma festa em Porto Alegre e todo mundo amou demais. Foi incrível! Graças a Deus eu recebo muito apoio dos meus amigos e de todo o público que gosta de mim, principalmente Porto Alegre me recebeu de braços abertos e estão cada vez mais engajados em me apoiar. Está sendo incrível. Não tenho nem o que falar.

Aproveite e acompanhe a Bibi no Instragram.

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