Hey, Tracklisters!
Meu nome é Rodrigo Dall’ Acqua, 18 e paulistano. Estou no Track há alguns meses – talvez vocês me conheçam através de análises de álbuns e coberturas de shows. A partir de hoje estarei aqui com a mais nova coluna do site, a Checklist!
Toda quarta-feira darei dicas de clipes, músicas, álbuns e quaisquer outros assuntos relacionados à música, seja antiga ou nova, contemporânea ou erudita (ok, esta última foi brincadeira [ou não]). Assim serei capaz de compartilhar um pouco das minhas experiências com vocês leitores e, além de tudo (e o que mais me anima), adquirirei bastante conteúdo e referências! Sintam-se a vontade para enviar dicas de pautas para esta coluna, ficarei extremamente grato e feliz!
Tudo o que direi aqui será baseado num gosto pessoal, o qual procuro incrementar a cada dia. Ouço variados artistas, desde sempre, e esse foi um dos motivos que me levaram a ser colaborador do Tracklist. Como eu adoro papear sobre música e afins, decidi vir com a ideia desta coluna, e agora cá estou eu realizando-a!
Enfim, vamos lá?
Para iniciar este projeto com o pé direito – e os dois ouvidos bem atentos – trouxe a banda britânica Palma Violets.
Os conheci quando, fuçando a pagina inicial do iTunes, me deparei com um single da semana (aquele que é grátis durante uma semana) chamado “Best Of Friends” de uma tal de “Palma Violets”. Como de costume baixei, ouvi e, desde então, tornou-se uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos.
Formada por 4 membros – Alexander “Chilli” Jesson [vocal e baixo], Samuel Thomas Fryer [vocal e guitarra], Jeffrey Peter Mayhew [teclado] e William Martin Doyle [bateria] – iniciou-se em 2011 após um encontro casual de amigos em volta de uma fogueira.
Suas composições e performances atraíram os olhares da gravadora indie Rough Trade Records – esta que já acolheu artistas como The Smiths e Strokes – resultando num contrato imediato.
O primeiro álbum, “180”, lançado em 2013, foi meu primeiro contato mais profundo com o grupo. Nele as músicas são contagiantes e dançantes em sua maioria. Surge uma intensa vontade de sorrir enquanto balança o copo metade cheio de vodka no fim da festa, ou olhar pela janela e reviver momentos emocionantes que trazem lágrimas aos olhos.
Tem toda aquela pegada “indie-rock” gostosinha de ouvir, misturada com uma voz sensual e largada, com o mix de instrumentos sintetizados e exoticamente executados. Vale a pena!
Separei 3 das minhas preferidas do disco:
“All The Garden Birds”
“Best Of Friends”
“Three Stars”
Não percam por ouvir todas as faixas, são sensacionais!
Ano passado a banda retornou ao cenário com o álbum “Danger in the Club” que segue a mesma linha do anterior, porém, ao meu ver, com referências trazidas do “pop-rock”. As canções são igualmente incríveis e contemporaneamente clássicas (sim, um oximoro explícito).
Novamente separei três faixas preferidas:
“Hollywood (I Got It)”
“Danger in the Club”
“English Tongue”
Há tempos que não ouvia uma banda recém-lançada com um som assim! Quando ouço os discos é como se viajasse para um outro momento, não sei exatamente qual. O mais legal de tudo isto é saber que o grupo tem de tudo para continuar e nos presentear com mais cds incríveis como estes!
Espero que tenham aproveitado a dica, fiquem ligados e mandem sugestões nos comentários. Até semana que vem!