Na última semana, a cantora e compositora Nabiyah Be lançou seu aguardado álbum de estreia, intitulado “O QUE O SOL QUER”! Composto por 14 faixas, o disco traz reflexões sobre amor, identidade e transformação.
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Entre estudos teológicos sobre o sol e sobre a figura da serpente, a artista brasileira e jamaicana apresenta uma narrativa de autodescoberta. Em canções como a faixa-título, “HERO”, “POÇO AZUL” e “EVERYBODY”, a cantora constrói um trabalho ousado e pessoal.
Em entrevista recente ao Tracklist, Nabiyah Be deu mais detalhes do álbum “O QUE O SOL QUER”. Confira abaixo!
Entrevista: Nabiyah Be
Você apresentou, nesta quinta-feira (6), seu álbum de estreia – intitulado “O QUE O SOL QUER”. Como foi o processo de produção deste trabalho?
“Comecei a produzir o álbum sozinha no meu apartamento, em Los Angeles, até começar minha colaboração com C-AFROBRASIL – Lucas Carvalho – e, logo depois, o Marcelo de Lamare produziu e arranjou o álbum inteiro comigo. Eu acho que é mais fácil produzir um álbum quando todas as canções já estão escritas, como foi o meu caso; a não ser algumas que foram reescritas. A partir do momento que as colaborações foram acionadas foi um processo fluido e contínuo. Todos os meus momentos sozinha em composição ou nas minha pré-produções foram muito valiosos para chegar com clareza sobre o que eu queria com meus colaboradores”.
Você disse anteriormente que, apesar de apresentar uma característica conceitual, esse é um álbum que fala, principalmente, sobre suas próprias experiências e uma jornada de autodescoberta. Neste processo de criação, você aprendeu algo novo sobre si mesma? Se sim, de que forma?
“O mais legal da música é que ela vai te revelando novos significados no passar do tempo, mesmo quando foi você mesmo quem criou. Algumas músicas, como ‘O QUE O SOL QUER’, ‘HERO’ e ‘SONG OF NOW’, que compus anos atrás, hoje acabam descrevendo o meu momento presente. Eu continuo aprendendo que a música sempre fala o que ela quer: não dá para forçar a mensagem que ela quer dar, mas dá para ir à procura. E isso é uma disciplina de interesse”.
Para você, qual é a faixa que mais se destaca na tracklist do álbum? E por quê?
“No momento, tenho gostado muito de ‘I WILL BETRAY YOU’, por ela ter uma melodia fácil e por ser uma das músicas com mais característica de anos 70. Mas isso é como me sinto agora, pode mudar”.
E o que o público pode esperar das próximas apresentações ao vivo?
“Podem esperar vocais e músicos incríveis, storytelling e muita presença. Vai ser muito legal contar essa história épica no palco”.
Por fim, como você espera que o público receba este projeto?
“Espero que as pessoas sintam suas vulnerabilidades, dancem e que as músicas a levem a pensar. Acredito verdadeiramente que esse álbum tem o potencial de instigar essas três coisas”.
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