Em recente entrevista à Rolling Stone, Chris Martin, do Coldplay, compartilhou reflexões sobre a recepção ao trabalho do grupo. O músico também falou sobre as críticas constantes e afirmou que entende porque o grupo é um “alvo fácil”.
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Ainda à revista, Martin refletiu sobre o EP de estreia do grupo e antecipou como isso terá ligação com o último disco lançado por eles. Confira!
Chris Martin fala sobre críticas, fim do Coldplay e mais em entrevista à Rolling Stone
Apesar da trajetória de sucesso, Chris Martin reconheceu as críticas que o Coldplay recebe e afirmou que entende o porquê. “Seria terrível se vivêssemos em uma sociedade onde todos tivessem que [gostar da mesma coisa]. Somos um alvo muito, muito fácil e seguro […] Somos quatro homens brancos de classe média da Inglaterra. Merecemos levar umas porradas pelo o que o nosso povo fez”, disse o frontman do Coldplay.
Ele relembrou a famosa crítica do jornal The New York Times de 2005, que classificou a banda como “a mais insuportável da década” ao analisar o álbum “X&Y“. Martin comentou sobre o impacto das críticas, dizendo: “Qualquer coisa que você faz, alguém diz que é ótima e alguém diz que é terrível. Acho que [o Times está] correto [e estamos] fazendo o que podemos para mudar isso… Estamos obcecados em melhorar cada vez mais. Então, a crítica é essencial e, embora tivéssemos algumas coisas hardcore, agora, nove meses depois, adoro o fato de que temos isso e só queremos tentar nos tornar um pouco mais sofríveis”.
Falando sobre o fim da banda, ele revelou que já havia visualizado, desde 1999, a capa do álbum final do Coldplay. “A capa do álbum, eu a conheço desde 1999. É uma fotografia do mesmo fotógrafo que tirou a foto que é a capa do nosso primeiro EP”, disse Martin.
Vale lembrar que, em dezembro de 2021, Martin revelou que o Coldplay já pensava no álbum final de sua discografia. Em outubro deste ano, o músico voltou a tocar no assunto. Segundo ele, depois de “Moon Music“, décimo disco na discografia do grupo, a banda planeja lançar apenas mais dois álbuns completos antes de encerrar sua trajetória.
“Os 12 álbuns são algo muito real, e isso traz uma sensação boa. Não significa que não faremos turnês ou finalizaremos algumas compilações, ou sobras de estúdio. Apenas significa que a história principal será contada. Isso é o que parece realmente certo. Saber que isso está acontecendo supercarrega todo o trabalho que estamos fazendo agora”, afirmou Martin à NME.
Apesar do fim da linha principal de álbuns, ele tranquilizou os fãs, dizendo: “Quando o 12º álbum estiver pronto, tudo fará sentido na história da banda”.