Após o anúncio do show de Chris Brown no Brasil, os usuários das redes sociais relembraram seu relacionamento conturbado com a Rihanna – que terminou em um incidente trágico nos anos 2000.
Os dois formaram, na década, um dos pares mais populares da indústria do entretenimento. Mas, entre altos e baixos, o relacionamento tomou um rumo assustador quando a mídia americana repercutiu, em 2009, que o artista havia agredido fisicamente a cantora e compositora.
O acontecido marcou profundamente a carreira das estrelas. E, apesar de sua volta à indústria e da construção de alguns sucessos, o episódio mudou a visão do público geral sobre Chris Brown – uma reputação que o precede até os dias atuais.
Nesta terça-feira (1º), a emissora americana Investigation Discovery divulgou o trailer oficial do documentário “Chris Brown: A History of Violence”, trazendo a discussão à tona em um cenário global.
Chris Brown e Rihanna: como ficou a relação entre os artistas?
Rihanna e Chris Brown se conheceram na primeira metade dos anos 2000, quando ainda eram adolescentes. Apesar dos encontros frequentes e algumas colaborações ao vivo, Rihanna falou à MTV News, em 2008, que os dois mantinham uma relação de amizade: “Somos melhores amigos, honestamente, como irmão e irmã”, disse.
No mesmo ano, no entanto, a dupla foi flagrada pela mídia americana em momentos de intimidade – o que os levou a confirmar o namoro publicamente. Os dois, que estavam em ascensão exponencial no mercado musical, caíram de vez no gosto do público.
Mas foi no ano seguinte que o relacionamento de Chris Brown e Rihanna terminou em um triste episódio. Os dois haviam cancelado abruptamente suas performances no Grammy de 2009, levando os fãs a especularem os motivos. Momentos depois, a mídia confirmou que o cantor havia espancado a artista na noite anterior, deixando-a com diversos hematomas.
Ele foi preso sob a acusação de agressão. Posteriormente, declarou-se culpado das acusações e foi condenado a cinco anos de liberdade condicional, além de cumprir serviços sociais e aconselhamento sobre violência doméstica.
Rihanna também entrou com um pedido para ordem de restrição. Em 2011, ficou definido que Chris poderia contatar a cantora – desde que não houvesse nenhum tipo de assédio e incômodo.
Em 2017, o cantor entrou em detalhes sobre o assunto no documentário “Chris Brown: Welcome To My Life”. “Eu perdi totalmente a confiança dela. Ela me odiou depois daquilo. Eu tentei de tudo, mas ela não ligou. Ela apenas não confiava mais em mim depois daquilo”.
O pós-término
Para a surpresa dos fãs, Rihanna declarou, em 2012, durante uma entrevista à Oprah Winfrey, que havia perdoado o artista – e os dois estavam tentando retomar o relacionamento. “Fiquei com raiva por muito tempo. Fiquei ressentida, guardei rancor. Estava no escuro, estava com raiva. E isso estava transparecendo na minha música, nas minhas roupas e na minha atitude. Eu não gostei dessa sensação. Era pesado”.
Ela revelou, ainda: “Construímos uma confiança novamente e é isso. Nos amamos e provavelmente sempre nos amaremos. Isso não é algo que vamos tentar mudar. Isso não é algo do qual você pode fugir se já esteve apaixonado”.
O casal terminou o relacionamento definitivamente em 2013. Desde então, eles têm evitado fazer declarações públicas um sobre o outro – mas ainda compartilham mensagens de apoio sutis. Em 2023, por exemplo, Chris Brown reagiu à performance de Rihanna no Super Bowl LVII em seu Instagram; e, em um story, escreveu: “Vai, garota”.
Agora, o documentário “Chris Brown: A History of Violence” irá explorar, de forma mais profunda, o histórico do artista – incluindo o caso envolvendo Rihanna. A sinopse diz: “[A produção] mapeia o passado de Chris Brown até sua infância conturbada, e explora o impacto duradouro do ciclo de abuso”.
O título levanta, ainda, uma questão: “Como um homem com um histórico público tão violento mantém seu status de superstar? Com comentários embasados e culturais em camadas, o documentário fornece reflexões cuidadosas sobre a experiência de cada sobrevivente e a destruição psicológica após o abuso”.
Veja o trailer: