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Entrevista: WIU fala sobre “Manual de Como Amar Errado” e mais

O cantor comentou detalhes de seu álbum de estreia, sua trajetória e outros assuntos

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Foto: Reprodução/Instagram

WIU lançou, recentemente, seu álbum de estreia, denominado “Manual de Como Amar Errado”. O projeto traz como principal temática o amor e suas facetas, e traz faixas como “Oração” e “Ciumenta”.

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WIU começou sua carreira como um rapper independente. E, com apenas 20 anos, o artista cearense se tornou uma grande revelação do trap brasileiro. Agora, ele lança seus trabalhos sob o selo 30PRAUM, fundado por Clara Mendes e por Matuê.

O rapper está, inclusive, presente no álbum de WIU. Ele integra a faixa “Brinca Demais”, que também conta com a colaboração de Teto. Além disso, Pedro Scooby, João Gomes e os rappers Borges e Arthurzim aparecem como narradores nas interludes do disco.

Confira, abaixo, nossa entrevista completa com WIU – onde o artista fala sobre o álbum “Manual de Como Amar Errado”, shows, sua ascensão na indústria musical e mais.

Acompanhe a entrevista com WIU

Você lançou, recentemente, o álbum “Manual de Como Amar Errado”, que de cara já foi um grande sucesso – na semana da estreia, todas as músicas entraram no Top 200 do Spotify Brasil. De onde partiram as ideias e quais são as principais temáticas e gêneros musicais desse projeto?

“Meu álbum de estreia, ‘Manual de Como Amar Errado’, está vindo aí com várias experiências minhas e de pessoas que participaram do álbum. Ele fala sobre aquele amor que a gente não posta no feed. Aquele amor que não é bonitinho, que não é perfeito; não existe amor perfeito. A maneira certa de amar não existe. Existe aquilo que a gente vive quando se joga de cabeça – a raiva, o rancor, a traição, os ciúmes… e toda essa vivência eu quis colocar dentro desse álbum”.

Seu álbum conta com a participação de alguns artistas como Matuê e Teto, além de apresentar narrações de Pedro Scooby, João Gomes e os rappers Borges e Arthurzim nas interludes. Como surgiram essas parcerias e no que você diria que elas acrescentam ao trabalho?

“A parceria do Matuê e do Teto é ‘Brinca Demais’, que foi produzida pelo Cheek, um beatmaker brabo e que eu admiro muito. E os dois são meus maninhos, a gente sempre fez música juntos. Essa foi uma das primeiras músicas que a gente fez juntos, também, quando a gente começou a ter mais tempo de estúdio. E, sobre as narrações, eu coloquei uma galera que eu percebi que estava vivendo as mesmas coisas que eu em termos de relacionamento, na vida amorosa. É uma galera que eu sempre troquei muita ideia. E eu percebi que a gente estava vivendo as mesmas coisas, ao mesmo tempo. E eu decidi colocar eles no álbum, porque percebi que eles estavam ‘vivendo o meu álbum’”.

Seus clipes para as faixas dessa era seguem uma mesma linha, possuem uma continuidade. Mas duas produções se destacam: “Oração” e “Ciumenta”. Como foram as gravações desses clipes e o que eles buscam passar?

“Então, dentro desse álbum, ‘Oração’ é a minha mente. É aquele caos que está dentro da minha mente, meus problemas, a minha vida pessoal, o que eu almejo, meus sonhos. E ‘Ciumenta’ é o mundo, e conta uma situação na qual a pessoa me impede de viver isso, me impede de resolver a minha vida e de evoluir como pessoa. É um relacionamento tóxico a qual eu estou preso, uma extrapolação desse sentimento tóxico dentro do amor. E a gente deu essa continuação, porque tínhamos que dar esse papo em relação a essas coisas. Então a gente criou esses dois mundos”.

Você gosta de colocar temas pessoais em seu trabalho, então?

“Pra caramba, eu adoro colocar coisas que eu vivo e coisas que as pessoas ao meu redor vivem. Em ‘Manual de Como Amar Errado’, eu tive vários exemplos de como amar errado – eu amei errado antes de fazer esse álbum. Então, eu gosto muito de falar de mim, e vejo que as pessoas se identificam comigo, com coisas que eu vivi. Em outros lançamentos, como ‘Lágrimas de Crocodilo’, eu fiz a mesma coisa. E eu amo essa conexão que eu crio com o meu público”.

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Foto: Reprodução/Instagram

No início de sua carreira, você trabalhou em todo o seu material por conta própria. Como estar na 30PRAUM influencia nesse processo criativo agora?

“A 30PRAUM é um presente que Deus me deu. É uma galera muito braba, a equipe é muito sinistra. Desde o setor criativo até o setor que cuida, sei lá, de burocracia. Para mim, é muito louco, porque eu sempre trampei sozinho antes disso, antes de colar com essa galera. Eu sempre fazia meus beats, minhas artes, meus vídeos; e postava tudo no Youtube, distribuía nas plataformas. Então, ter uma equipe do lado, uma galera que está ali para te ajudar, pra te entender e entender o teu mundo, é uma parada que não tem preço. É a família 30PRAUM, todo mundo unido para fazer música boa”.

E como está a agenda de shows? Há algo preparado para as próximas semanas?

“Está tudo fluindo de uma maneira que eu estou até surpreso, sabe? Muita coisa boa, muito lugar que eu queria chegar. A gente vai fazer o Planeta Atlântida agora, também, festivais grandes. A gente tocou no Vitória Festival, recentemente. E o público fica cada vez maior”.

“É muito louco para mim, um moleque que fazia música no quarto, ver aonde que isso está chegando. Ver a quantidade de pessoas que vão em cada show e levam camisa, levam cartaz, ou simplesmente levantam o letreiro com o celular, tipo: ‘WIU, toca tal música’. Isso é incrível. E , estamos aí com umas coisinhas. Logo mais vai ter Plantão Festival aqui em Fortaleza. Festival brabo, com vários nomes: tem eu, tem Teto, tem Matuê, vários outros amigos também. Vai ser no dia 20 de abril. E é isso, está sinistro. Um show mais sinistro que o outro”.

Com apenas 20 anos, você já se tornou uma grande revelação do trap brasileiro, com lançamentos de sucesso, colaborações bem-sucedidas e mais. Para finalizar, quais são os próximos passos de sua carreira? No que você está focando agora?

“O meu foco agora é lançar o máximo de música boa que eu conseguir, que eu puder. Acho que tem muita música boa aqui para eu ficar segurando, sabe? Quero jogar tudo no ouvido da galera agora [risos]”.

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