Já faz três anos que nós perdemos Mac Miller. O rapper entrou para o hall dos artistas que nos deixaram cedo demais, aos 26 anos. Dono de rimas memoráveis e melodias incríveis, a carreira do cantor será celebrada no livro “The Book of Mac: Remembering Mac Miller”, escrito pela jornalista e fã Donna-Claire Chesman. O livro será lançado no dia 26 de outubro e já está em pré-venda na Amazon.
Ao todo, a jornalista entrevistou 30 pessoas para escrever o livro, entre eles, amigos próximos de Mac, familiares, colaboradores, produtores e músicos que já trabalharam como rapper. Nomes como Big Jerm, Rex Arrow, Wiz Khalifa, Benjy Grinberg, Just Blaze, Josh Berg, Syd, Thundercat, Kehlani, entre outros, aparecem no livro.
“Eu quero que as pessoas lembrem sua humanidade enquanto estão ouvindo suas músicas, para que percebam o quanta bravura e coragem é preciso para ser tão honesto assim, ser tão autoconsciente, e ser tão real sobre coisas que estão se passando internamente. Ele nos deixou testemunhar essa jornada inteira. Ele nunca escondeu isso”, declarou a cantora Kehlani em depoimento sobre o livro.
O anúncio do livro foi feito por Chesman após um ano realizando uma série editorial sobre a vida do rapper, intitulada “Year of Mac”, no site DJBooth. Ao todo foram 52 artigos publicados pela jornalista, uma vez por semana, ao longo de um ano. Entre os artigos estão textos pessoais com opiniões da jornalista, críticas, retrospectivas e entrevistas. Todo esse material acumulado contribui para o lançamento do livro em memória do rapper este ano.
Em post no Twitter, a jornalista declarou: “Do o ‘Ano do Mac’ ao ‘Livro do Mac’, tem sido uma jornada inacreditável documentar a música e legado de Malcolm. Obrigado a todas as mais de 30 pessoas que eu entrevistei, à família e aos fãs por confiarem em mim com essa história. Essa é para vocês”.
Livro relembra legado de Mac Miller
Morto em setembro de 2018, vítima de uma overdose acidental durante uma turnê, Mac Miller teve uma carreira memorável. Tendo lançado sucessos como “Best Day Ever”, “Donald Trump”, “My Favorite Part”, “Stay” e “Self Care”, o rapper fez seu nome na indústria, evoluindo suas músicas a cada álbum que lançava. Quando morreu, o rapper parecia estar no auge de sua autoconfiança musical.
Seu último trabalho, em vida, o álbum “Swimming”, chegou a ser indicado ao Grammy de Melhor Álbum de Rap em 2019, depois de sua morte. Infelizmente, Mac não levou, mas a sonoridade do disco marcou sua carreira. Com letras que já abordavam a mente conturbada de Miller e seus problemas com a depressão e o uso de drogas, o álbum parecia demonstrar que o cantor estava mais confiante do que nunca com sua produções.
Em janeiro de 2020, o produtor Jon Brion decidiu finalizar um álbum que Mac Miller havia deixado quase pronto antes de sua morte. Com a autorização da família, Brion lançou “Circles”, um disco póstumo do rapper que, de certa forma, se comunica muito com “Swimming”. O álbum, que chegou a 3ª posição da Billboard, é um retrato da mente confusa, porém genial, do rapper que nos deixou antes da hora.
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