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ROCK IN RIO: O que foi marcante no show da Fergie?

Uma das apresentações mais comentadas da segunda noite de Rock in Rio (16), o show da cantora Fergie foi cercado de momentos e dividiu opiniões. Teve quem detonou, mas teve quem amou. O fato é que a americana de 42 anos mostrou um repertório feito sob medida para o público brasileiro, com muito mash-up de Black Eyed Peas, colaboração com o grande músico Sérgio Mendes e, claro, o palco dividido com Pabllo Vittar.

O que tanto aconteceu nesse show e por que ele foi tão comentado? Vamos lá:

Foto: Fernando Schlaepfer / I Hate Flash

– Para começar, o tamanho do setlist: foram 28 músicas – a maioria do Black Eyed Peas. Estas formaram um mash-up, que trouxe somente as respectivas partes de Fergie (com exceção de algumas, como I Gotta Feeling, que contou com a execução de toda a música). O formato agradou aos saudosos fãs e admiradores do BEP.

– Pabllo Vittar estava escalada para se apresentar ao lado de Lady Gaga, na noite de sexta (15). Sabemos que o encontro não aconteceu, mas o duo Fergie e Pabllo levou o público ao delírio. A execução de “Sua Cara”, colaboração entre Pabllo e Anitta com Major Lazer, levantou o Rock in Rio e deu o espaço merecido à cantora brasileira, que rasgou elogios à Fergie e se mostrou muito emocionada.

Foto: Fernando Schlaepfer / I Hate Flash

– Aliás, emoção foi outro ponto forte da noite. Fergie por diversas vezes se entregou ao público brasileiro, chorou e agradeceu.

– Outra colaboração muito mais que bem vinda foi a de Sérgio Mendes na performance da canção “Mas Que Nada”. Em 2006, o Black Eyed Peas regravou a música com Sérgio (que, na verdade, é de 1963 do cantor Jorge Ben), e ajudou a alavancar ainda mais a canção ao grande público. De fato: a plateia arriscou uns passinhos de samba enquanto entoava o famoso “oaria raio / oba, oba, oba”.

– Falhas técnicas foram recorrentes na apresentação. O microfone de Fergie falhou por vários momentos.

– E, é claro, não podemos nos esquecer do próprio trabalho da Fergie. Hits de seu primeiro trabalho, “The Dutchess”, de 2006, como “Fergalicious”, “London Bridge” , “Glamorous” e o aclamado “Big Girls Don’t Cry” reacenderam a nostalgia de quem estava ali. A cantora também apresentou musicas novas, como “MILF”, e contou com a apresentação de vídeos para divulgar seu novo trabalho, “Double Dutchess”, que será lançado no próximo dia 22.

Polêmicas à parte, Fergie contou com todo o porte que um show permite, como trocas de figurino, dançarinos e o auxílio de um DJ por conta de seus mash-ups. E, apesar das reações mescladas do público (“foi ruim”, “foi bom”), cabe dizer que o nome da cantora foi entoado pela multidão por algumas vezes, o que a levou à emoção. Foi uma apresentação divertida e dançante, mas não foi o ponto alto do segundo dia de Rock in Rio.

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