Nesta edição, as Olimpíadas Paris 2024 receberam duas novas modalidades: Breaking (Break Dance) e Caiaque Cross. Para aproximar o público jovem dos Jogos Olímpicos, selecionaram o Breaking como um dos novos esportes. Os movimentos dinâmicos são novos nas Olimpíadas, mas o estilo urbano de dança já é um velho conhecido de quem curte dança. Criado na região do Bronx, em Nova Iorque, na década de 70, viu ganhar popularidade com o passar do tempo.
Nesta edição, Paris receberá 32 atletas, sendo 16 homens (B-Boys) e 16 mulheres (B-Girls). As disputas, porém, começam apenas nos últimos dias dos Jogos Olímpicos. Serão apenas dois dias de disputas, os atletas vão competir nos dias 9 e 10 de agosto, na Praça da Concórdia.
O Brasil não terá nenhum representante na modalidade, sejam equipes masculinas ou femininas. Mas tentará novamente as vagas nas Olimpíadas 2028, em Los Angeles.
Entenda como funciona o Breaking
Nos Jogos Olímpicos, b-boys e b-girls competem em categorias separadas. Os 16 dançarinos e 16 dançarinas dividem-se em quatro grupos, com quatro atletas em cada. Os dois breakers com melhor desempenho em cada grupo avançam para a fase eliminatória das quartas de final.
O breaker (dançarino da modalidade breaking) classificado em oitavo lugar enfrenta o classificado em primeiro lugar; o sétimo colocado desafia o segundo colocado, e assim sucessivamente. O perdedor de cada confronto é eliminado, continuando assim até as semifinais e finais. Tudo isso em dois dias de competição, finalizando no penúltimo dia de Olimpíadas.
Diferente de outros esportes que utilizam música, como a ginástica de solo ou a patinação artística, os breakers não escolhem a música. Um DJ seleciona e toca as músicas, definindo o tom, as batidas e o ritmo que guiam a dança dos atletas.