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Entrevista: Seeb fala sobre parcerias e música brasileira

2018 foi um bom ano para os noruegueses do Seeb. O ex-trio – agora duo – de EDM não só lançou um EP em abril, “Nice To Meet You” – cuja faixa “Drink About”, com Dagny, alcançou 2 milhões de streams só na primeira semana – como também divulgou um single em parceria com a banda de pop rock Bastille. Em dezembro, “Grip” saiu nas plataformas digitais e integrou a nova mixtape do grupo, “Other People’s Heartache, Part 4”. 

Em conversa com o Tracklist, os noruegueses conversam não só sobre a nova parceria, como também relembram trabalhos com OneRepublic e Coldplay – em “Rich Love” e no remix de “Hymn For The Weekend”, respectivamente – e falam um pouco sobre sua relação com música brasileira. Confira!

Tracklist: Como foi trabalhar com os meninos do Bastille?
Seeb: Foi divertido, apesar de que, às vezes, estávamos em três continentes diferentes ao mesmo tempo. Foi algo um pouco desafiador e a maior parte do trabalho foi feito por meio do envio de arquivos para diferentes lugares e estúdios. Eles foram (pessoas) muito fáceis de se trabalhar e todo o processo foi muito tranquilo, sem muita tensão – o que é sempre um bom sinal.

Quais são as suas expectativas quanto à repercussão de “Grip?
É cedo dizer, mas nós esperamos que as pessoas gostem. Vi alguns comentários negativos nos dias que antecederam o lançamento vindo dos fãs do Bastille, que não gostaram da ideia de outra música EDM. Felizmente, não foi o caso, e os fãs ficaram felizes em como ficou agora que eles tiveram a chance de ouvir (risos).

Qual é a melhor coisa em trabalhar com artistas como Bastille e OneRepublic?
É a parte mais fácil do processo. Também posso mencionar, neste caso, pessoas como Chris Martin (Coldplay). Todos eles têm energia positiva, envolvimento pessoal (no trabalho) e um senso comum de alcancar o melhor para sua música. Isso é o que separa pessoas como eles de artistas menos experientes. Eles estão acostumados em trabalhar com outros colaboradores e esse é um elemento de confiança conforme o processo se avança.

Vocês já estão pensando em seus próximos passos, como com quem vocês gostariam de trabalhar?
Existem muitos artistas para mencionar, mas estamos sempre 3 ou 4 músicas à frente e sempre planejando o futuro, então terão várias gravações nossas saindo neste próximo ano – esperançosamente com algumas surpresas!

Vocês conhecem música brasileira? Acham que se encaixaria bem com seu trabalho?
Nós amamos o Brasil e a música brasileira. Nós temos prestado atenção na sua cena eletrônica e também na influência que os ritmos brasileiros tem exercido em vários gêneros ‘mainstream’, aparecendo na eletrônica e na música pop nos últimos anos. E nós sempre fomos grandes fãs de Tom Jobim e na maneira como ele levou o jazz latino para o mundo, e influenciou vários músicos que nós costumávamos ouvir na infância e na juventude.

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