Nesta segunda-feira (3), A justiça da Califórnia, nos Estados Unidos, rejeitou o processo movido por Spencer Elden (o bebê da capa do disco “Nevermind”, lançado em 1991) contra a banda norte-americana Nirvana.
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Hoje com 30 anos, Elden alegou que a imagem do disco configurava exploração sexual infantil. A ação judicial direcionou-se a 15 réus, sendo estes: os integrantes da banda; Courtney Love, viúva de Kurt Cobain e membros da gravadora responsável pela distribuição do álbum.
Nos documentos, Spencer informa que sua aparição na capa do álbum o causou “extremo e permanente sofrimento emocional, com manifestações físicas”, além da perda de educação, salários e “prazer pela vida”.
A defesa da banda Nirvana pediu o arquivamento do processo iniciado por Spencer Elden, bebê da capa de “Nevermind”
No último mês, a defesa da banda pediu pelo arquivamento da ação judicial, argumentando que as acusações de Elden careciam de mérito. Os advogados apontaram que, até um momento recente, o autor do processo parecia aproveitar a notoriedade de ser o “bebê do Nirvana”.
“Ele reencenou a fotografia em troca de uma gratificação, muitas vezes; ele possui o título do álbum tatuado em seu peito; apareceu em um talk show vestindo um macacão nude, em uma paródia de si mesmo; assinou cópias do álbum para venda no eBay; e usou a conexão para conquistar mulheres”, explicou a parte acusada.
Após a perda do prazo de apresentação de uma resposta ao pedido de encerramento do caso por parte da acusação, o júri rejeitou o processo. A decisão foi tomada pelo juiz Fernando M Olguin.
Spencer ainda poderá recorrer ao veredito até o dia 13 de janeiro. Se assim decidir, seu time poderá reabastecer o caso, fazendo as devidas alterações.
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