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Review: “Night Time, My Time”, novo álbum da Sky Ferreira

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Sky Ferreira acabou de completar 21 anos e com essa transição de menina para mulher também veio a força e amadurecimento, e agora com esse ganho pode gritar ao mundo que é uma artista com A maiúsculo, além de poder mostrar ao mundo pop que é sim uma artista de personalidade, uma artista autêntica.

Cantando palavras como  “Eu só quero que você perceba que eu me culpo pela minha reputação”  em  “I Blame Myself”, é difícil nesse ponto do jogo apontar qual o motivo, talvez esteja referindo-se aos seus pais que  colocaram sua criação  nas mãos de sua avó, ou talvez seja apenas uma crítica a sua antiga gravadora que a contratou com 15 anos, simplesmente esperando que ela se tornasse a próxima Britney Spears – montando uma imagem que é totalmente vendável mas completamente não-autentica ou até mesmo o fato de ter sido molestada sexualmente por alguém quando ainda adolescente , fazendo com que se sinta culpada.

Dado o sucesso do EP “Ghost”, e mais especificamente da faixa “Everything is Embarrassing” que foi eleita uma das melhores faixas lançadas em 2012 por vários sites, como por exemplo, The Guardian, Los Angeles Times, Billboard, The New York Times e Pitchfork Media, esse álbum não somente superou as expectativas, mas como promete também ser um dos melhores lançados até agora.

“Night Time, My Time” é mais que um instinto e agora ele posiciona Sky como uma artista, o que deve ser um orgulho para si, tendo em vista que  passou muito tempo  brigando com sua gravadora para que esse álbum saísse do jeito dela, com sua personalidade impressa. Com toques de negação emocional, o ódio próprio e a invisibilidade em “Nobody Asked Me (If I Was Ok)” e sobre a imaturidade masculina na faixa “Boys” ela canta aos homens de sua vida  como se ainda fossem simplesmente meninos de colegial e não tendo vergonha de dizer a eles  “Garotos, eles são muito baratos” em “Boys”.

“Night Time, My Time” não é um álbum totalmente sombrio e cheio de reclamações como pode parecer à primeira vista, mas sim, um álbum com músicas inteligentes, cheias de personalidade e viciantes que só levam o ouvinte ao replay constante. Finalmente, ela está de vez no olho da música agora, sem ninguém pra culpar.

 Nota final 8.0/10

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