in

Lauren Mayberry, vocalista do Chvrches, escreve sobre relacionamento abusivo do passado

A vocalista da banda Chvrches, Lauren Mayberry, escreveu um relato sobre um relacionamento abusivo que teve no passado. A artista escreveu o texto para a publicação “Lenny”, da criadora de Girls, Lena Dunham. Em um trecho da publicação, ela conta o momento exato em que percebeu que deveria terminar aquele relacionamento:

“Nós estávamos discutindo, de novo. Como na maioria das situações em que isso aconteceu, eu não estava certa do porquê de ele estar tão chateado. Eu tentei acalmá-lo, eu tentei ver a razão, eu tentei desculpá-lo, mas nada pareceu ter nenhum impacto além de fazer a situação ficar ainda pior. Então, ele me colocou contra a parede e bateu sua mão repetidamente contra a superfície acima da minha cabeça. Quando eu fiquei em choque, ele disse: ‘Oh, não aja como se eu tivesse te batido’. Aquele momento foi o final de um despertar que eu não precisava’. 

A artista ainda continuou:

“Coisas como essa já aconteceram antes, mas em menor grau. Ele me pegava pelos meus braços e pulsos quando estava frustrado e achava que eu não estava escutando (e depois pedia desculpas). Ele batia a porta na minha cara ( e depois se desculpava). Ele uma vez segurou o volante do meu carro enquanto eu dirigia para que eu parasse para ‘conversar’, então ele gritava e batia os punhos no painel repetidamente quando eu não parava o veículo”

“Naquele tempo, eu senti como as coisas mudaram devagar, como se eu tivesse acordado um dia em um relacionamento e uma realidade que eu não conseguia reconhecer, mas eu tenho certeza de que os sinais estavam lá o tempo todo. Quando nos conhecemos, ele parecia charmoso. Ele era inteligente, apaixonado, criativo e cuidadoso. Mas, depois dos primeiros meses, ele se tornou paranoico, inseguro, ciumento e depressivo. Tudo se tornou minha culpa. Eu era descuidada. Eu era estúpida. Eu era egoísta. Eu não era confiável. Eu era uma pessoa fraca que iria falhar com qualquer coisa que eu tentasse, então não deveria incomodar. Ele me odiava, mas depois me amava e eu era a melhor pessoa no mundo – até eu não ser mais”.

O relato completo estará disponível amanhã, 28, na publicação “Lenny”.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *