Por Lidiane Nóbrega – Os aguardados episódios finais de “Ilhados com a Sogra 2” chegaram ao catálogo da Netflix nesta quinta-feira (9) e o público pôde conhecer os grandes vencedores da edição. Em busca do prêmio de R$ 500 mil e da harmonia na convivência em família, sogras e genros/noras precisaram passar por desafios e sessões com psicóloga enquanto estavam isolados em uma ilha paradisíaca. Os filhos e filhas também estavam presentes, mas em um bunker afastado apenas observando todas as dinâmicas.
Comandado por Fernanda Souza, o reality show aconteceu em uma ilha paradisíaca em Alagoas e foi marcado por muita emoção e intriga. A parte inicial de “Ilhados com a Sogra 2” teve como um dos principais destaques a desistência da família Mendonça, formada por Raphael, Isabella e Patrícia. Por isso, a competição ficou entre as famílias Araújo (Andressa, Henrique e Valdiceia), Damasceno (Mateus, Jeu e Rose), Kashiura (Camila, Miguel e Celina), Queiroz (André, Larissa e Dora) e Sousa (Antony, Ana Paula e Yoná).
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“Ilhados com a Sogra 2” traz emoção na segunda parte
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O experimento é daqueles que prende o espectador do início ao fim: além das esperadas tretas e conversas que são frutos de conflitos mal resolvidos das famílias, a emoção dos participantes fica à flor da pele e resulta em treta generalizada.
Um dos exemplos disso é o desentendimento de Rose [Família Damasceno] e Ana Paula [Família Sousa] na metade final da temporada. “A Rose [mãe de Mateus e sogra de Jeu] está chateada com a Yoná [mãe de Antony e sogra de Ana Paula], com algumas coisas que a Yoná falou, algumas atitudes da Yoná. Só que isso acaba respingando em mim”, comentou Ana Paula sobre a situação.
A divisão das famílias entre o rústico e o VIP, que depende da vitória nas provas e afinidade entre eles, também é motivo de atrito. Durante o episódio 6, Jeu [família Damasceno] afirma que não estava preparada psicologicamente para conviver perto de alguns de seus colegas de confinamento. “É melhor ficar no rústico hoje do que dividir o quarto com a família Sousa”, aponta.
Mas não são só de polêmicas que o reality vive. Há duplas que conseguem se aproximar não só de seus colegas, mas entre si – o que perpetua como a grande essência do programa.
Entre choros e desabafos sobre inseguranças, Miguel [família Kashiura] fortaleceu os laços com a sogra, Celina, ao acalmá-la. “A gente está se envolvendo com pessoas bem complicadas, aqui é um lugar que exige muita blindagem emocional. Aqui não é uma utopia, mas sim um jogo que está valendo R$ 500 mil”.
Na etapa final do reality, a vila considerou, entre as famílias já finalistas, os Araújo como quem mais evoluiu durante o período em que estiveram ilhados. “Vocês cresceram juntos, deixaram de lado algumas diferenças, aprenderam a se acolher mais e superaram desafios em todos os sentidos”, elogiou a apresentadora antes de fazer a proposta para genro e sogra desistirem do jogo e garantirem os R$ 100 mil do prêmio total. Os dois, no entanto, decidiram continuar na competição e seguir na disputa até o final.
O fechamento da temporada trouxe alívio com momentos de trégua entre integrantes. “Entrei aqui na ilha te achando uma menina fraca e hoje conheço Ana Paula, que é meu espelho. Estou entregando a você meu tesouro [Antony] em tuas mãos e eu abençoo essa união de vocês”, comentou Yoná [Família Sousa] emocionada. “Entraram aqui como duas pessoas que não queriam estar nem no mesmo quadrado, digamos assim. E elas saem daqui sabendo que uma pode ser o suporte da outra, né? Ter uma experiência de vida juntas”, completou o filho e marido Antony [Família Sousa].
A família Damasceno, por outro lado, celebrou que foi na ilha que conseguiram se reconectar depois de anos. “Mesmo não conseguindo o prêmio, não tem nada que pague a gente ter conseguido se olhar de novo, e o ‘eu te amo’ que há muitos anos a gente não conseguia ouvir e escutar”, disse Jeu em lágrimas. “Não ganhei os R$ 500 mil, mas ganhei dez anos que eu perdi separados, vivendo esse conflito”, completou Mateus.
Quem participou da grande disputa foram as famílias Araújo, Queiroz e Kashiura. A família de Camila, Miguel e Celina [Kashiura] se destacou pelo foco na disputa e comunicação melhor alinhada entre os grupos. Após a disputa, Celina comunicou que eles usarão R$ 350 mil da recompensa para Camila cursar faculdade de Medicina, além de destinar R$ 150 mil para fazer inseminação artificial de Camila e Miguel, que é um homem trans.
A decisão tocou o coração de Fernanda Souza, que parabenizou Celina por contribuir para o futuro de sua filha e da família que ela vai formar com Miguel. “Vem aí uma médica, vem aí um bebê. Que coisa linda”, vibrou a apresentadora. “Celina, muito nobre a sua decisão de contribuir para o futuro de sua filha e dessa família linda que vocês vão formar”.
A nova temporada pode ser considerada mais um grande acerto entre realities da Netflix. Com um elenco disposto a entregar tudo o que se espera de um reality show que envolve conflitos familiares intensos, as dinâmicas e as interações dos participantes entre a apresentadora e psicóloga também deram o impulso esperado à narrativa. A vontade incessante de desistir da competição e as explosões emocionais durante as provas podem parecer exageradas, mas são justamente os elementos divertidos que fazem o programa ser tão popular.