Nesta quarta-feira (4), Marina Sena apresentou seu mais novo single, intitulado “Numa Ilha”! O trabalho chegou acompanhado de um videoclipe oficial, estrelado pela própria estrela ao lado do ator Johnny Massaro.
A faixa representa um novo início de era para a cantora e compositora mineira. Com isso, ela começa a divulgação de seu terceiro álbum de estúdio – que ainda não possui nome ou previsão de lançamento.
Em uma coletiva de imprensa realizada recentemente, Marina Sena falou sobre o novo single, o álbum sucessor de “Vício Inerente”, suas inspirações, atual momento de carreira e muito mais. Confira os destaques abaixo!
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Marina Sena detalha o single “Numa Ilha”
Durante a coletiva, a artista comentou sobre as inspirações por trás da faixa. De acordo com Marina, o novo trabalho está relacionado a um processo de reconexão com a natureza. “Eu olho para esse clipe de ‘Numa Ilha’, e penso: ‘Gente, eu sou muito ela. Ela sou eu, total’. Porque eu me sinto representada por essa imagem”.
Ela prosseguiu, dizendo: “Eu sou essa pessoa, sou do interior do Brasil. Sou essa pessoa que está jogada em um Brasil que é puro, que é diverso, que tem muito mais natureza envolta nesse ambiente”.
A cantora também comentou um pouco sobre suas referências. “A minha estética, agora, é muito mais associada ao que eu realmente acredito e ao que eu realmente vi durante a minha vida – o que eu realmente sou. E a inspiração é isso: é o Brasil”, disse. “E não deixa de ‘Índia’, de Gal Costa, ser uma inspiração; porque é exatamente uma obra de arte que é completamente brasileira. Ela é adaptada ao Brasil, acontece no Brasil, tem uma paisagem brasileiros e elementos que são do Brasil”.
Em resposta ao Tracklist, Marina falou, ainda, sobre a gravação do clipe, que conta com a participação de Johnny Massaro. Sobre isso, ela disse: “No dia em que a gente convidou o Johnny para participar do clipe, ele tinha sonhado comigo na mesma noite! Ele sonhou que eu tinha cantado ‘Voltei Pra Mim’ para ele. E ele chorava muito no sonho”.
“E aí, na hora que ele acordou, chegou a mensagem da minha produtora: ‘Oi, Johnny, tudo bem? Quer participar do clipe da Marina?’ E ele ficou, ‘como assim?’ E foi bizarro, gente. Não tem jeito, é porque era mesmo para acontecer. Eu disse: ‘Deus que te mandou essa mensagem nos sonhos, você já acordou com o coração aberto’. E aí já deu certo, nós gravamos, e deu tudo certo no final”.
Aprendizados e pop x MPB
Marina Sena também falou ao Tracklist sobre os aprendizados que a era “Vício Inerente” a trouxe. “Eu acho que, em ‘Vício Inerente’, eu aprendi mais sobre comunicação, sobre como fazer a minha música chegar nas pessoas. Eu acho que a minha obra ficou um pouco mais palatável para certos púbicos, e entendi como que eu faço para chegar nesse público”, disse. E seguiu: “[Aprendi a] divulgar uma música de verdade, porque na realidade eu não sabia fazer nem isso”.
Ela comenta, também, que aprendeu a utilizar a tecnologia ao seu favor para aprimorar a produção musical. “Como brincar com isso? Como fazer isso sem MPB? Porque eu sou pop – música popular brasileira –, e eu preciso que essas modernidades estejam bem colocadas aqui no meu ambiente”.
Por último, ela citou a maturidade. “Sabe quando você fica adulta mesmo? Porque tem a fase que você fica adulto; e aí, tem uma fase que você fica adulto mesmo! Que você fala: ‘Agora não tem jeito, não tem mais chororô’. Eu senti que veio um senso de responsabilidade maior do que eu já tinha”.
Pop ou MPB?
A artista mineira também trouxe à tona a discussão sobre a definição de MPB. “O que é o MPB? E o que é o pop? E qual é a diferença de MPB para pop? Porque, para mim, é a mesma coisa, sinceramente”.
“O que muda para as pessoas no conceito do que é MPB e do que é o pop é só uma questão de arranjo. Para mim, não faz sentido a gente olhar por esse lado, com a questão do arranjo, porque a MPB pode ter qualquer arranjo – e o pop também pode”, afirmou. “Eu não gosto nem de separar as coisas, para mim é tudo o mesmo”.
“Numa Ilha”: o que a faixa adianta sobre o próximo álbum?
Ainda durante a coletiva, Marina Sena explicou o motivo de ter escolhido “Numa Ilha” como o primeiro single de seu novo álbum. “[Essa] foi uma das primeiras músicas que vieram. Eu estava aqui em casa, apaixonada, né? Aquele amor roxo. Aí comecei essa música no violão. E foi uma das primeiras músicas que surgiram, e acho que ela trouxe o tom, o assunto do álbum”.
Ela prosseguiu: “Acho que por mais que o álbum tenha nuances e arranjos diferentes, e uma história diferente sendo contada em cada música, [essa música] dá o tom da magia do disco. Eu acho ela uma música muito mágica”.
“No álbum, você vai escutando e vai ver que uma música não tem nada a ver com a outra. Mas o assunto, o plano de fundo de todas é o mesmo – que é um ambiente mais natural, um ambiente mais envolto de coisas que são ancestrais”, completou.
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