Em 2024, PK deu um novo passo em sua trajetória com o lançamento de “Solidificado“, seu primeiro álbum de estúdio após quase uma década de carreira. O rapper, que sempre se destacou pela sua versatilidade musical, apresenta um trabalho que reflete sua evolução artística e confiança no próprio som. Em entrevista ao Tracklist, ele compartilhou detalhes sobre o processo criativo do álbum, suas colaborações com grandes nomes como Belo, Carol Biazin e Orochi; e como a diversidade cultural do Brasil influenciou sua música.
“Solidificado” traz uma mistura de ritmos que vão do trap ao pop, sendo um reflexo da pluralidade de influências de PK e de sua jornada até aqui. “Consegui me solidificar em todos os ritmos musicais que busquei fazer”, afirmou o rapper, que vê o álbum como uma celebração de suas conquistas e um marco importante para sua carreira. Além disso, ele também falou sobre a sua essência como artista e como ela se mantém presente no álbum, ao lado das transformações pessoais e profissionais que o acompanharam nos últimos anos. Confira!
Em entrevista, PK fala sobre “Solidificado” e trajetória artística
Este é o seu primeiro álbum de estúdio após quase 10 anos de carreira. Como foi o processo criativo para Solidificado e o que ele representa para você neste momento da sua trajetória?
O processo criativo das minhas músicas é basicamente o mesmo quase sempre. Gosto de escrever sobre tudo que vejo, que vivo, vivi ou viverei. Entro no estúdio, converso com o beat, vejo o que ele está me dizendo e desenvolvo minha escrita em cima disso.
É muito bom ver materializado um trabalho que você fez com todo carinho, esse álbum significa um novo passo na minha caminhada de anos e anos.
O nome do álbum transmite a ideia de firmeza e confiança. De que forma você sente que sua carreira está “solidificada” agora?
Graças a Deus e aos meus fãs, consegui atingir um marco que é muito difícil: consegui ter músicas milionárias em praticamente todos os gêneros musicais que eu me propus a fazer. Músicas cantadas nas ruas, e solidificado para mim traz isso, eu consegui me solidificar em todos os ritmos musicais que busquei fazer.
A pluralidade de estilos no álbum reflete também suas influências musicais. Quais artistas ou momentos marcaram sua formação para que você criasse algo tão diverso?
Eu sempre gostei de ouvir de tudo, desde rock até samba, então não consigo enquadrar artistas específicos que me fizeram querer trilhar esses caminhos, mas sim a cultura do nosso país no geral que é muito diversificada e me possibilitou aprender um pouco de cada coisa.
Além das colaborações, há algum artista com quem você sonha trabalhar no futuro, talvez em um próximo projeto?
Sonho mesmo era o Chorão, mas infelizmente hoje isso é impossível.
Pensando nos fãs que te acompanham desde o início, o que eles vão encontrar em Solidificado que reflete o PK de 10 anos atrás?
Eles vão encontrar a mesma essência que me fez ascender no meio musical, atrelada a toda evolução e amadurecimento não só na música, mas também pessoais que trouxeram até aqui.
Leia também: Entrevista: Day LIMNS explica conceito por trás de “VÊNUSNETUNO II” e mais