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Evan Rachel Wood acusa Marilyn Manson de estupro em documentário

Atriz relata uma série de abusos físicos e psicológicos

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Fotos: Divulgação

Evan Rachel Wood detalhou seu relacionamento abusivo com Marilyn Manson em novo documentário, chamado “Phoenix Rising”. A produção da HBO, dirigida por Amy Berg, teve sua primeira parte exibida no Festival de Sundance, neste domingo (24).

O documentário possui duas partes. A primeira, “Phoenix Rising – Part I: Don’t Fall”, traz um detalhado relato de Wood sobre o abuso que sofreu de seu ex-noivo, Marilyn Manson. Os dois se conheceram há quase 15 anos atrás, quando Evan Rachel tinha 18 anos, e Brian Warner (seu verdadeiro nome), 37.

A atriz afirma que viveu uma relação tóxica e abusiva. Segundo ela, o cantor a violentava física e psicologicamente, tendo, inclusive, ameaçado sua vida. Em determinado momento do relacionamento, por exemplo, Manson atacou de diversas formas sua origem judaica. Ele decorou a casa em que os dois viviam com desenhos nazistas e figuras que lembravam Hitler. Além disso, ele fez uma tatuagem com alusão a uma suástica; e escreveu “Mate todos os judeus” em uma parede do quarto dos dois.

Ela também diz que, quando se conheceram, o cantor parecia se interessar por suas opiniões sobre música e filmes, e que isso a deu confiança. No entanto, ela afirma que ele a manipulou, o que acelerou o relacionamento.

“Esse cara pode ter quem quiser, e escolheu você”, compartilha ela, se referindo a seus pensamentos na época. “Você é especial agora. E se eu dissesse não, eu estava realmente com medo de que não iríamos mais ser amigos, então eu deixei as coisas irem mais longe do que eu gostaria”, completa.

Evan Rachel Wood revela que Marilyn Manson a estuprou em um set de gravação de um clipe

No documentário, Wood relembra um episódio de 2007, quando ela participou do videoclipe da música “Heart-Shapped Glasses”. Há uma cena de sexo, supostamente encenada, no vídeo. No entanto, o filme mostra o áudio original da gravação, em que a atriz aparece gritando, aflita.

A atriz relata que os dois haviam conversado sobre uma cena de sexo, mas, quando as câmeras começaram a gravar, ele a penetrou sem seu consentimento. “Eu nunca concordei com aquilo… Foi um caos completo, e eu não me senti segura – ninguém estava cuidando de mim”, denuncia.

“Eu me senti nojenta, como se eu tivesse feito algo vergonhoso; e eu conseguia notar que a equipe estava muito desconfortável e ninguém sabia o que fazer. Eu fui coagida a um ato sexual comercial sob falsos pretextos. Esse foi o primeiro crime cometido contra mim, e eu fui, essencialmente, estuprada na frente das câmeras”, desabafa Evan Rachel.

Manson foi procurado pelo jornal New York Post, mas sua equipe não deu qualquer declaração.

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