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Mesmo com “pop depressivo”, Melanie Martinez agita fãs paulistas

Melanie Martinez deixou de ser a ex-The Voice para virar a maior sensação entre os jovens. A cantora lançou o seu primeiro álbum de estúdio, Cry Baby, há menos de 6 meses e já arrastou uma multidão de fãs eufóricos e muito criativos para frente do Carioca Club.

Duas horas antes da abertura dos portões a fila já dava a volta no quarteirão. Fila essa cheia de crianças e jovens que levavam em seu figurino pelo menos uma ou duas referências à cantora, que se apresentaria logo mais.

Às 17h30 os portões para o meet and greet foram abertos e cerca de 150 pessoas que compraram o ingresso para conhecer Melanie pessoalmente tiveram a oportunidade de trocar algumas palavras, tirar uma foto e entregar presentes para a cantora.

Os fãs que restavam na fila iam se aglomerando, já com o ingresso na mão, para finalmente por volta das 18h20 os portões abrirem e eles tomarem os lugares mais perto possível perto do palco que estava “escondido” por uma grande cortina, aumentando o clima de mistério e ansiedade que logo iria acabar.

Com a cortina se abrindo, luzes sendo lançadas no palco e alguns sons ecoando pelo ambiente, os músicos de apoio tomando seus lugares e finalmente Melanie aparecendo no palco o público foi a loucura. A cantora e o resto da banda vestiam roupas mais “infantis” fazendo jus ao conceito do álbum, consequentemente do show também. “Cry Baby” não é só um álbum, uma música ou uma turnê, é um alter ego que tem a sua história de vida contada nas músicas e, para não estragar a ordem da história, a cantora fez questão de manter a setlist na mesma ordem do álbum.

Sendo assim, “Cry Baby” foi a primeira música dessa longa noite de show, seguida pelo primeiro single da cantora “Dollhouse” e depois “Sippy Cup”, que foi cantada em alto e bom som por todos da plateia. Quando a música terminou, Melanie decidiu conversar com o público e disse que não conhecia muitas palavras em português, mas que tinha aprendido a falar “Eu te amo”, fazendo os brasileiros se apaixonarem por ela quando passou a repetir com convicção as poucas palavras “brasileiras” que sabia.

A setlist seguiu com “Carousel”e “Alphabet Boy”, quando Melanie mostrou muito de sua potência vocal e, pasmem-se, a voz dela é idêntica ao que você escuta no álbum, nada de auto-tune ou playback! Aquele vozeirão é dela mesmo.

E o restante da setlist foram os singles mais recentes, “Soap” e “Training Wheels”, seguidos de “Pity Party” e a música que Melanie explicou ser a parte em que “Cry Baby” é sequestrada, “Tag, you’re it”. Depois cantou “Milk and Cookies”, “Pacify Her”, “Mrs. Potato Head” e disse que a música “Mad Hatter” seria a última, porém os fãs, que a esse ponto já sabiam muito bem que faltavam algumas músicas, trataram de não cair nessa pegadinha e esperaram Melanie voltar para cantar “Teddy Bear” e finalmente “Cake”, essa que foi pedida da maneira mais Cry Baby possível, com berros e batidas de pé no chão.

Como considerações finais a esse show, devo dizer que tudo foi incrível e supriu a expectativa dos fãs porém não sei se surpreendeu… Não só eu como alguns colegas de profissão com que conversei após o show, notamos a falta do ritmo do baixo no fundo das músicas, a iluminação que sempre permanecia em tons de vermelho ou rosa, o microfone da cantora que sempre parava de funcionar quando ela se abaixava para interagir com a plateia e problemas com a comunicação entre as pessoas que cuidavam da segurança e imprensa do local. Mesmo assim, o show foi incrível, com uma energia maravilhosa e não tinha uma pessoa que não estava triste pelo fim do espetáculo. Sim, um espetáculo!

Vale lembrar que, durante o show, Melanie parou para filmar os fãs e logo após o término do show ela postou em seu Twitter o vídeo, dá uma olhada:

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